16.5.06

Um dia depois de ontem...


Um dia depois de ontem

Hoje, parece que o ontem já passou esquecemos do medo, das vitimas, do caos da baderna, em pensamos muito para evitarmos aborrecimento. A verdade é que tem sido assim nos últimos quinhentos anos tratamos o ontem como algo que aconteceu e vai ficar nos livros de história e por falar em história alguém lembra para que ela serve, quando eu estava na quinta serie uma professora disse que a história era o estudo do passado para construirmos um futuro melhor, que devíamos estudar história para não cometermos os mesmo erros, confesso que eu não dava muita bola, mas hoje percebo que ela tinha razão.
O nosso maior problema é que temos preguiça de estudar o passado, principalmente o nosso passado político, uma prova disso é que a maioria de nós (inclusive eu) não nos lembra em quem votamos na eleição passada, afinal de contas já passou é passado, é história...
Nós sempre cometemos os mesmos erros os nossos governantes sempre comentem os mesmos erros, pensando assim acho que o apresentador do “Jornal Nacional” tem razão em nos chamar de Homer Simpsons. Mas esse não é o assunto principal o assunto principal é ontem...
Mas o que aconteceu ontem mesmo?
Há lembrei os criminosos intimidaram o estado inteiro, mas também intimidar um estado tão pequeno como São Paulo qualquer um... E depois isso já é passado tudo voltou ao normal, não tenho porque me preocupar, pois o deputado pra quem eu votei vai dar um jeito pra melhorar a constituição em favor do povo e contra os criminosos...
Hummm só tem um probleminha... Pra quem eu votei mesmo?
Tudo bem eu não sei pra quem eu votei pra deputado, mas eu posso cobrar do senador é só eu lembrar o nome dele...Éééé´ Xiiiii esqueci mais eu acho que lembro em quem eu votei para presidente é só eu cobrar as providencias dele...
Mas providencias sobre o que?
Há lembrei sobre a segurança em São Paulo...
Mas porque?
Por causa da violência de ontem...
Mas ontem já é passado então deixa pra lá...
E assim caminha o Brasil tratando o hoje como um dia depois de ontem!
Por : Felipe Emanuel de Proença

10.5.06

Minha história de amor:









Muita gente quer saber como é nossa história... Pois bem hoje eu vou contar:

1999 esse foi o ano, eu tinha 19 anos, 1,71 mt de altura, 70 kl, cursava o quarto e ultimo ano de patologia Clinica , tocava contra Baixo na banda Sacerdócio Real (1º formação), era locutor de radio e ainda tinha carro..., Nesse tempo eu tava bunito na foto, tudo bem que eu nunca fui galã, mas que eu era bom de papo era.
A Dani tinha 16 anos, era baixinha e tinha rosto angelical, cabelos curtos, um jeito moleque que fascinava, ela vivia grudada com suas amigas, sinceramente eu gostava dela, mas como amiga, não queria ter nenhum tipo de relacionamento afinal eu estava curtindo a minha vida com meus amigos e pra mim estava bom até que começaram os boatos, a galera começou a dizer que a Dani gostava de mim, no começo eu dizia que não, magina a menina é só amizades, a verdade é que a minha vida de jovem estava boa eu não queria namorar e nem iludir ninguém, mas a galera era insistente me lembro de um domingo era dia de missões na igreja e ela se vestiu de indiana para uma apresentação, eu não estava no culto, pois trabalhava a noite na radio, mas no final do culto a galera foi em peso no estúdio só pra me contar como ela estava linda, o pessoal ficava dizendo: Felipe você esta perdendo tempo ela gosta de você faça alguma coisa, e eu dizia que não com ela é só amizades.
Um belo dia a banda que eu participava foi convidada para tocar em um acampamento, nós aceitamos e fomos e com nós levamos toda a galera, saímos com um ônibus cheio, tinha mais gente nossa no acampamento do que acampantes. Ligamos os aparelhos tocamos e depois veio o pregador da noite eu não me lembro sobre o que ele falou, mas eu lembro e lembro bem que no final o pastor e sua esposa orarão para os jovens, esse fato e marcou muito, pois eu estava no púlpito sentado em cima da minha caixa acústica com o contrabaixo na mão, derrepente a esposa do pastor começou a orar pela Daniela, parecia que nesse momento todo mundo tinha ficado em silencio e só se ouvia a pastora profetizando pra Dani:

“- Deus conhece o seu coração, Ele tem ouvido as suas rações e dentro de 15 dias você vai receber isso que você esta pedindo...”.

Nesse momento todo mundo olhou pra mim, eu tentei me esconder atrás do baixo, mas não dava, todo mundo achava que o que ela pediu pra Deus era eu... Eu tentava me esconder atrás do instrumento e dizia pra DEUS:

“- Que coisa DEUS, o a vergonha que eu to passando, ta todo mundo pensando que vai rolar alguma coisa entre nós, mas eu nem gosto da Dani isso não vai dar certo, me tira dessa Deus...”.

Depois do ocorrido a galera caiu matando encima de mim: viu Felipe Deus falo é só 15 dias..., é daqui a 15 dias..., Eu só pensava comigo que roubada eu nem gosto da menina, isso num vai dar em nada e o pessoal botando pilha...
Na semana seguinte eu não tirava o episódio da cabeça, toda noite eu dormia pensando, e dizia pra Deus: E agora que roubada vai ficar todo mundo falando e eu nem gosto da Dani, me tira dessa...
Com o passar dos dias ao invés de esquecer cada dia eu lembrava mais, comecei a me preocupar e dizia pra Deus: O Senhor tira isso da minha cabeça, eu não quero mais ficar pensando nisso...Mas Aconteceu o contrario foi passando os dias e comecei a ficar com o pensamento obcecado, só que não pensava mais no que havia acontecido, agora eu pensava na Dani, pensava: Será? O que ta acontecendo? Porque fico pensando nela? Será que a profecia deu certo eu to gostando dela, parece coisa de criança, mas aconteceu comigo em 15 dia eu fiquei apaixonado pela Dani eu não entendia como, mas eu pensava nela à noite, de manhã, no trabalho, foi algo tão grande que não cabia dentro de mim, no próximo final de semana teve um aniversario de um amigo nosso chamei ela para coversarmos lá fora, então saímos era uma noite linda de primavera o céu estava estrelado e eu não me contive e declarei o meu amor por ela, a partir dali começou nosso romance no dia 26 de setembro de 1999.
Hoje somos casados e viveremos felizes sempre.

EU não sou um cara romântico, pra ser sincero eu nem acreditava nesse negocio de romance, até que aconteceu comigo, me apaixonei e digo pra vocês a cada dia que passo eu me apaixono mais, porque a Dani não é uma escolha minha, ela é uma escolha de Deus pra mim, e Deus só me dá o melhor.

Ass: Felipe E. Proença


4.5.06

CARTA AOS JOVENS:

Carta Endereçada aos Jovens!!!!

Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dane minha amiga escrever esta carta que será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais:

Eu era uma jovem "sarada", criada em uma excelente família de classe média alta Florianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal e procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem e melhor, inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar.

Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São Paulo.

Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de "Floripa", Coração de Jesus. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés.

Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas, física e mentalmente.

Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 1994. Fui com uma turma de amigos para a OKTOBERFEST em Blumenau.

Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no "Bude", famoso barzinho na Rua XV.

À noite fomos ao "PROEB" e no "Pavilhão Galego" tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação de gente era trimaneira"".

Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia e OKTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP.

Que sensação legal curti a noite inteira "doidona", beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os "meganha", porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os otários" não percebiam.

Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fui ao apartamento quase "vomitei as tripas", mas o meu grito de liberdade estava dado. No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré-menstrual. No sábado conhecemos uma galera de S. Paulo, que alugaram um ap" no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino. Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30 h da manhã fomos ao "ap" dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado "Cigarro de Maconha", que me ofereceram.

No começo resisti, mas chamaram a gente de "Catarina careta", mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei novamente.

O garoto mais velho da turma o "Marcos", fazia carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me,mas não tive coragem naquele dia. Retornamos a "Floripa" mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino "DRUGS".

Aos poucos, meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber, eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano.

Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria.

Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e sim, o sangue que cada um cedia para diluir o pó.

No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a "branca" a R$ 7,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 15,00 a boa, e eu precisava no minimo 5 doses diárias.

Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus "novos amigos". Às vezes a gente conseguia o "extasy", dançávamos nos "Points" a noite inteira e depois... farra!

O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida...

Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas...

Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem.

Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando.

Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação.

Meus pais, sempre com muito amor, gastavam fortunas para tentar reverter o quadro.

Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.

Em dezembro de 1997 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas vezes sem camisinha.

Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha. Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando, família,amigos,pais,
religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo.

Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los.

Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo.

Estou internada, com 24 kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca...

Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais pra mim.

OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e a enfermeira Danelise, que cuidava de Patrícia, veio a comunicar que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde depois que escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS.

Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo de Patrícia.

POR FAVOR AMIGOS, PEÇO-LHES ENCARECIDAMENTE QUE ENVIEM ESSA CARTA A TODOS.

SE ELA CHEGOU A SUA MÃO NÃO É POR ACASO! SIGNIFICA QUE VOCÊ FOI ESCOLHIDO PARA AJUDAR ALGUÉM