10.7.07

Porque o justo sofre?


Porque o justo sofre?

“HAVIA um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do mal.”

Assim começa o livro de JÓ, não dizendo que ele era , mal e avarento que gosta de fofoca e procura a confusão, a Biblía descreve Jó como “um homem integro, reto, temente a Deus e que se desvia do mal”.
No decorrer do livro vemos que Jô era realmente tudo o que foi descrito, sendo assim surgem as perguntas:

PORQUE?

O QUE ELE FEZ?

Aos nossos olhos Jó também era justo e não tinha feito nada que “justificasse” o seu sofrimento... mas como eu disse aos nossos olhos...
Quem somos nós para dizer esse é justo e aquele não?
O que o homem fez na história de sua existência que o justifique?

Ser reto, integro, temente a Deus e desviar do mal, não nós justifica, ter carácter e amar ao próximo é no mínimo um dever, não é algo que nos torna superior a alguém , afinal todos fomos criados por DEUS a Sua imagem e semelhança, e devemos agir como tal.
Mas o ser humano tem prazer de se comparar com aqueles que não querem se parecer com Deus, e dizem:

“Porque eu? Tinha que ser com fulano que mata e rouba, eu sou bom não mereço isso.”

Tentamos justificar o nosso “sofrimento” baseado na nossa justiça, mas se nós realmente fossemos justos, Jesus não precisaria ter vindo morrer por nós, infelizmente somos indignos de ter alguma coisa , nada do que possamos fazer ou falar pode nos tornar dignos, a única justiça que temos é a justiça do SANGUE DO CORDEIRO , que foi morto antes da fundação do mundo por amor de nós os injustos.

8.7.07

O CoNTO do Cadaver no escritório.....


Era uma manhã ensolarada de verão, acordei cedo e ja fui pro escritório, o trajeto era o mesmo que eu fazia nos últimos 5 anos, havia crianças indo para escola, parei na banca do Srº Wilson comprei o jornal e prossegui, um dia comum até então tudo estava de acordo, nada fora do lugar.Estacionei meu carro que acabará de comprar um Ford k 99, não era o carro dos meus sonhos, mas paguei barato. Cheguei na portaria do hotel onde tinha meu escritório, cumprimentei a recepcionista , perguntei a ela sobre as novidades , e sorrindo ela me disse " Nada de novo chefe, nada de novo...", conheço a recepcionista desde que mudei meu escritório para este hotel e até agora não sei o nome dela, nomes também não é o meu forte. Subi as escadas até o 2º andar sala 203 no final do corredor. Abri a porta dei um empurrão pois ela estava meio emperrada, quando abri e olhei pra dentro o que vi me assustou, alguém que esteve comigo por tanto tempo estava agora no chão do meu escritório imóvel com certeza morto, uma estranha mistura de dor e tristeza me subiu do estômago até os olhos, não chorei mas confesso que tive vontade, envolta do cadáver havia cacos de vidros e aguá, a janélá estava aberta, mas aparentemente tudo estava em seu lugar, minha mesa com papeis bagunçados por cima, meu computador, agendar até meu radio de pilha estava tudo em seu lugar. Mas o que aconteceu? Como? Não entendia então imaginei que se alguém estivesse entrado ali ainda poderia estar escondido. Acabei de pensar e ouvi um barulho no banheiro. Bradei em alta voz: Quem está ai?, peguei o grampeador que estava em cima da minha mesa ele era de ferro poderia não matar mas com certeza machucaria... abri a porta do banheiro lentamente quando o vi, o assassino com certeza era ele. Ele me olhava com um ar de medo, e eu lhe disse: " eu devia te matar pelo que vc fez, quem vc matou era meu amigo, seu gatuno". Sai da frente da porta e disse : "sai vá embora antes que eu mude de ideia", ele saiu correndo em direção ao corredor e as escadas , eu nunca tinha visto ele por ali, devia ser de algum inquilino novo do hotel, maldito gato entrou pela janela para pegar meu peixe que estava no aquário em cima da mesa deve ter derrubado o aquário na tentativa de pegar meu peixe , meu amigo peixe, com o susto da queda do aquário o gato se escondeu no banheiro enquanto meu peixe morria no chão do meu escritório. Que tristeza mas esta é a melhor explicação para este cadáver no meu escritório.....


por felipe e proença